quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013





5º ano que virou 6º ano

6º ANO E SUAS ADAPTAÇÕES
Na transição do 5º para o 6º ano há uma ruptura com uma estrutura a que o aluno estava habituada e surge uma nova dinâmica escolar e tudo isso requer do aluno uma série de adaptações.
      Mais professores,novas disciplinasconteúdos   mais comple-xos e aprofundados e, para alguns, uma nova escola.
      Exige maior organização;  mais rapidez para cumprir os períodos de cada disciplina; mais autonomia e responsabilidade; surgem novas exigências;
      Tudo isso somado à entrada na adolescência. A passagem para o 6º ano do Ensino Fundamental II é marcada por uma série de mudanças que irão representar um saudável desafio para o aluno.




ISSO NÃO É PROBLEMA!
Estas novidades não devem ser entendidas como um problema. Ao contrário, este é um período em que a criança desenvolverá habilidades importantes para vida adulta, como lidar com as diferenças, organizar prioridades, fazer escolhas, administração das tarefas e do tempo e muitas outras. Os pais devem saborear estas conquistas. 
E A FAMÍLIA?
      A primeira providência é compreender que para cuidar, é preciso OLHAR PARA A NECESSIDADE do outro, para oferecer o que é de fato essencial, nem a mais e nem a menos.
      Os pais precisam assumir o papel de coadjuvantes importantes, dão exemplos e apoiam em um caminho de conquista de autonomia.
      É muito importante que a criança aprenda a lidar com os novos desafios e com as responsabilidades para que perceba seu verdadeiro potencial, muitas vezes escondido pelo excesso de tutoria.
O PAPEL DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL

      Trabalhar diretamente com os alunos, ajudando-os em seu desenvolvimento pessoal e ações voltadas para questões como valores, atitudes, emoções e sentimentos.
      Trabalhando com assuntos que dizem respeito a escolhas, relacionamentos: com colegas, aluno e professor, vivências familiares, etc
       Atuando em parceria com os professores, com a coordenação pedagógica e com a família.
      Orientar os alunos quanto ao calendário escolar, atividades específicas desta série (horário de aulas, calendário de provas, atividades extras, normas disciplinares,  etc).
      Saber Viver (Cora Coralina):
Lição de vida:

sábado, 18 de agosto de 2012

Vamos falar de educação!

O que vem a sua cabeça quando você pensa em educação?
Educação engloba os processos de ensinar e aprender, pelo diconário.
Acredito que seja muito mais do que isso. O conhecimento é muito mais amplo, adquirido ao longo da vida, pelas experiências. Geralmente, é difícil de ser formalizado ou explicado a outrem, pois é subjetivo e inerente às habilidades de uma pessoa.

O modo de ensinar e aprender é um fenômeno observado em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos destas, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da transposição, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade.
Enquanto processo de sociabilização, a educação é exercida nos diversos espaços de convívio social, seja para a adequação do indivíduo à sociedade, do indivíduo ao grupo ou dos grupos à sociedade. Nesse sentido, educação coincide com os conceitos de socialização e endoculturação, mas não se resume a estes.

A Socialização é a assimilação de hábitos característicos do seu grupo social, todo o processo através do qual um indivíduo se torna membro funcional de uma comunidade, assimilando a cultura que lhe é própria. É um processo contínuo que nunca se dá por terminado, realizando-se através da comunicação, sendo inicialmente pela "imitação" para se tornar mais sociável.

À primeira vista, logo quando nascemos, ocorre a socilização primária, aquela educação em que os pais passam aos seus filhos toda as suas tradições, culturas e (pre)conceitos. Já, a socialização priméria é todo e qualquer processo subsequente que introduz um indivíduo já socializado em novos setores do mundo objetivo da sua sociedade (na escola, nos grupos de amigos, no trabalho, nas atividades dos países para os quais visita ou emigra, etc.), existindo uma aprendizagem das expectativas que a sociedade ou o grupo depositam no indivíduo relativamente ao seu desempenho, assim como dos novos papéis que ele assumirá nos vários grupos a que poderá pertencer e nas várias situações em que pode ser colocado.


É através da socialização que o indivíduo pode desenvolver a sua personalidade e ser admitido na sociedade, expressando seus sentimentos, emoções, atitudes e vícios, pelas nossas bandas favoritas, atores, esportes, danças, músicas, super-heróis, etc.
A socialização é, portanto, um processo fundamental não apenas para a integração do indivíduo na sua sociedade, mas também, para a continuidade dos sistemas sociais, apropriando comportamentos e atitudes, modelando-os por valores, crenças, normas dessa mesma culturas em que o indivíduo se insere.


 Assim, a transição do indivíduo jovem para a fase adulta pode ser influenciada e direcionada erroneamente, ou seja, a emoção fala mais alta que a razão; o meio social influenciando a opção e os pensamentos do indivíduo jovem que, a princípio, está cru, imaturo e indeciso nos problemas diários e no seu cotidiano. Uma busca rápida, talvez, desse indivíduo jovem de tentar ser "gente grande", adulto e tomar decisões que não sejam iguais aos seus pais "caretas e foras de moda".

No entanto, diante de tais socializações e inserções do indivíduo no grupo social, muitos caminhos podem ser seguidos, muitas indicações podem ser sugeridas, entre elas, as mais rápidas, fáceis e diretas. Porém, somente os caminhos morais e éticos, culturalmente, serão aceitos.

O mundo globalizado é/está rico de informações, mas falta-lhe conteúdo. A dificuldade é criada. A acepção e concepção das informações remete a faculdade de compreensão e criação que o indivíduo teve ou está tendo em sua socialização e endoculturação.

A opção de criar este blog está, no fato literal da palavra, de implusionar, direcionar e inteirar a dificuldade que os pais, a escola e agentes educadores encontram na formação e maturação de crianças e jovens para a vida adulta, apresentando experiências e meios de solucionar algo que antes parecia impossível.

Falar, mexer, compreender as pessoas não é fácil, algo complexo. Não é uma ciência exata, logo, requer disposição de uma certa maneira.

As informações aqui descritas e comentadas não serão uma solução para o(s) seu(s) problema(s). Pode ser que se encaixe, felizmente. Porém, cada caso é um caso e, uma nova experiência que pode ser, sim, dividida entre os demais, criando, assim, uma cultura de pessoas preparadas.